Viver esta Jornada Mundial da Juventude na
Cracóvia, me proporcionou uma experiência de vida única em todos os sentidos, e
com certeza levarei para toda vida.
Primeiramente por estar com pessoas de diferentes
culturas, idiomas, movimentos cristãos, que embora fossem tão diferentes,
estavam unidos por uma só linguagem a do amor de Jesus. Pude conviver esses
dias com pessoas que me ensinaram muito, com seu modo de viver, de expressarem
sua fé. Era contagiante a alegria por todos os lugares que passávamos, desde o
alojamento, nos metros, pelas ruas, pelas longas filas, lá pude sentir a
verdadeira unidade e amor entre os irmãos.
A cada ato desta jornada éramos surpreendidos
pelo nosso querido Papa Francisco, que
fez questão de estar no meio do povo, e demonstrar seu amor, seu
carinho, seu respeito por todos que ali estavam. Pude perceber um Papa amigo,
que embora estamos distantes geograficamente falando, estamos pertos, podemos
contar com ele, não existem distâncias para Jesus, Ele nos une por seu amor, e
lá era claro esta unidade da Igreja. Tivemos a graça de conviver com as
famílias polonesas que nos hospedaram, abrindo suas casas para acolher nosso
coração desejo de celebrar a fé em Jesus e isso nos proporcionou um intercâmbio
cultural único, tivemos a oportunidade de nos confraternizar e conhecer um
pouco da cultura de cada lugar que ali estava, mostrando suas danças e costumes
peculiares.
Havia peregrinos de todos os lugares, mas o mais
impressionante era descobrir ali entre tantos leigos, padres, freiras, bispos,
caminhando ao nosso lado, como peregrinos, vivendo toda experiência das longas
filas, das catequeses, dos atos centrais, e isso me deixava emocionado por
perceber que a Igreja é una, todos somos iguais, buscando a mesma Santidade.
Nas catequeses e meditações que tivemos ao longo
dos dias, muito se falou da misericórdia de Cristo, em descobrir esse fonte de
misericórdia, e de levar essa verdade a todos, que todos podemos ser Santos,
que Jesus precisa de Santos como nós, basta nos disponibilizarmos nos abrirmos
a Ele, depende do tamanho do passo que cada um está disposto a dar. A igreja
não está morta, porque somos a igreja, e devemos ter a coragem de levar Cristo
em todos os lugares e a todas as pessoas, disse Dom Justino, em uma de suas
catequeses.
E o Papa nos confirmava isso, é preciso estar de
coração aberto para acolher a palavra de Deus, para que possa dar frutos, ele
nos disse que Jesus continua contando com nós jovens, para que sejamos
missionários de Cristo, que é preciso partilharmos essa alegria e essa
experiência de fé que vivemos lá, a todos os lugares que formos, a nossas
comunidades, nossas famílias, nossos amigos, aqueles a quem mais precisam.
O Papa nos diz e é assim que resumo esta jornada
que vivi “Ide, sem medo, para servir.” E de todo meu coração eu respondo, “aqui
estou Senhor, envia-me!”. Agradeço a Deus e a minha paróquia de origem por ter
me dado essa oportunidade única de vivenciar tudo isso, e mais ainda de acender
a chama que estava se fraquinha em meu coração, pois é a Jesus que sirvo, é por
Ele, para Ele e com Ele, que vou caminhar, não posso desanimar, embora não seja
fácil seguir seus passos, mas Ele estará comigo e vivendo um dia após o outro
irei vencer.
Paz de Jesus e amor de Maria esteja com todos
nós!
Ir. Blener Domingues, CR
Brasil em terceiro
lugar
O Brasil foi o terceiro país a mais levar de
peregrinos na Polônia. Em primeiro lugar ficou a própria Polônia – com 25,5%
dos jovens inscritos e em segundo a Itália, com 13,6%. O Brasil superou países
europeus muito mais próximos de Cracóvia, como a Alemanha, a França, a Espanha
e Portugal, e países das Américas como os Estados Unidos, o México, a Argentina
e o Chile.
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