sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

E habitou entre nós


                                  
Ora, Jesus esteve aqui, isto é, viveu no mundo, comeu, bebeu, brincou quando criança e chorou. Foi em tudo humano, exceto no pecado.
Quem conhece o homem senão outro homem? Jesus sendo Deus encarnou-se, adentrou no plano terreno. Quis conhecer-nos a partir de uma perspectiva humana. O eterno entrou no tempo e se sujeitou a ele. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14a)
Para nós, isto bastaria como prova de amor, mas Ele ainda foi além e se sujeitou também a morte. Mostrou o desapego da sua condição divina.
De fato, Jesus é o Emanuel, o Deus conosco, Aquele que caminha junto a nós, portanto, não é alheio as nossas dificuldades, pois Ele mesmo as teve e as sentiu na própria pele.
“A nossa cultura perdeu a noção desta presença concreta de Deus, da sua ação no mundo; pensamos que Deus Se encontra somente no além, noutro nível de realidade, separado das nossas relações concretas.” (Lumen fidei, p. 11). Não é assim que Ele se manifesta, pelo contrário, fez questão, não somente de estar junto, mas foi além: o Criador fez-se como sua própria criatura; fez-se homem.

Pedro Gustavo Moreira

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mergulho em Deus



 Se compararmos Deus com um Oceano profundo, podemos dizer que a oração, lugar da experiência de Deus, é como uma natação praticada por nós,como antegozo do mergulho definitivo.
 Ora, só quem sabe nadar pode mergulhar com confiança. E só se aprende a nadar praticando. 
 Devemos praticar essa natação, para sermos considerados dignos de, um dia, mergulhar por completo no Pai e diluir-se inteiramente n'Ele. 

Deus é como um
Oceano profundo.
E a oração é
a natação que
praticamos.

Um dia mergulharemos
em Deus completamente 
e definitivamente.
Por isso, apressemos
em aprender a nadar bem!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

CARÊNCIA DE DEUS


 O ser humano foi criado com o desejo de Deus. O que é esse desejo? Não é nada mais a carência que possuímos dele. É a necessidade nata que temos. Esta carência não é de todo mal, ela é boa quando nos leva a Ele, porém um tanto nociva quando nos afasta Dele. E esta última situação costuma, infelizmente, ser mais frequente.
 Qual é a origem do sofrimento causado por este tipo de carência? 
 Quando o homem, que é carente (necessitado, desejoso) de Deus busca saciar essa carência não nele, mas na imagem Dele, isto é, busca saciar essa carência de Deus com as pessoas, que são meras imagens de Deus e não Deus, o resultado será óbvio: sente-se pior, mais carente e sedento, e, muitas vezes, desconhecendo de quê.
 É como uma pessoa que está desejosa de tomar leite e, ao invés disso, toma algo derivado dele, o que a deixará 'satisfeita' por um tempo, mas não plena. Enquanto, persistirmos buscar nos outros a própria realização que só se dá em Deus, continuaremos a ser infelizes, carentes e desiludidos. A plenitude de nossa existência só é possível em Deus.
 Portanto, conhecendo a origem do problema da carência, já sabemos onde curá-la. O vazio que pode existir em nós é o espaço natural que Deus deve ocupar, com o nosso consentimento. 

Pedro G. Moreira

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

                                                   
Segue texto retirado do informativo "CONSTRUÇÃO" do Seminário S. Pio X do dia 15 de Março de 1973, esse texto relata a história do referido seminário.
Obs.: o texto foi transcrevido literalmente como está no exemplar da edição.





                                    SEMINÁRIO TEATINO NO BRASIL


Os Padres Teatinos iniciaram os seus trabalhos apostólicos no Brasil em 1951. Alguns anos após, já começaram a alimentar a ideia da fundação de um seminário para a formação de Sacerdotes brasileiros, para o que recebeu muito incentivo, inclusive por parte de D. Henrique, que era bispo de Botucatu. Esta simples ideia veio tornar-se realidade com a chegada de dois padres vindos da Itália, exclusivamente para dirigir o Seminário, que a 20/3/1961 recebia os treze primeiros seminaristas. Começou a funcionar provisoriamente no Salão Paroquial, e a Missa de inauguração foi celebrada pelo Rvmo Pe. Gabriel na capela do Primeiro Seminário no Brasil, no dia 25/3/1961, data que tornou oficial, para a comemoração do aniversário do Seminário. Os primeiros professores foram: Pe. Gabriel - primeiro Reitor, Pe. João Ferreti- cooperador, Dona Georgina (já falecida) e o senhor Hezio Correa. Contudo, os Padres não se contentaram de já possuírem o Seminário funcionando (num prédio provisório) , e a 2/5/1961 realizava-se uma reunião na casa Paroquial com pessoas amigas para tratar da aquisição de um sítio onde construir o Seminário. . Foram sugeridos vários lugares inclusive a Vila de Fátima, mas todos foram sendo rejeitados, até que dias após, quando se estava abrindo a estrada Fartura-Taquarituba, Nenê Garcia e Melque (já falecido), Pe. Salvador e Pe. João, chegando ao local onde está localizado hoje o atual Seminário, ficaram tão entusiasmados que abandonaram logo a Vila de Fátima e outros locais. No dia 14/9/1961 (casualmente aniversário da fundação da Ordem) , a plaina da prefeitura começou a nivelar o terreno. Em 24/3/1963, Fartura viveu um dia ímpar de sua história, pelo lançamento da “Pedra Fundamental” do Seminário São Pio Décimo. O número das pessoa presentes calculou-se em três mil e no terreno apinhado de carros e pessoas, assistidos pelos Padres Gabriel e João, presidiu a cerimônia o então Delegado provincial dos padres Teatinos no Brasil, Pe. Salvador Badame. À inauguração do Seminário, que recebeu o nome do grande Papa da Comunhão e restaurados da Ordem: São Pio Décimo, que realizou-se a 25/3/1965. Depois de doze anos de existência, sei “Seminaristas maiores” são fruto desse árduo trabalho, sendo que dentro de dois anos, se Deus assim o permitir, teremos os dois primeiros padres brasileiros, da Ordem dos Padres Teatinos. Celebrando este ano o 12° aniversário da fundação do primeiro Seminário Teatino no Brasil, com sede em Fartura, agradecemos de coração a estes padres, que se emprenharam com tanto amor, não medindo os sacrifícios, na edificação desta “OFICINA ESPECIALIZADA” para formação dos sacerdotes de amanhã.


                                                                                                                           Pedro de Carvalho

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014




                                                   A ESPIRITUALIDADE TEATINA
                                                            Roberta Duranti

    O embrião da espiritualidade teatina é encontrado na Companhia do Divino Amor, em particular no Oratório Romano, no qual S. Caetano e J. Carafa (o futuro Papa Paulo IV) reforçaram a própria experiência espiritual; em 1524 com os coirmãos Bonifácio de' Colli e Paulo Consiglieri, deu vida a nova instituição religiosa, cuja regra tinha o fim prioritário de dotar a Igreja de sacerdotes (precisamente, clérigos regulares) que com seu zelo apostólico e a santidade da própria missão, restituíssem nova dignidade ao clero[1].
   Centralidade da figura sacerdotal, portanto, como  primária dispensadora das graças divinas, a exercitar com grande humildade. Estas são as características fundamentais da espiritualidade teatina:
a) Em resposta a corrupção moral e espiritual na qual transbordava a Igreja, ocorria restituir ao ministério sacerdotal uma nova dimensão exemplar.
b) A Ordem dos Clérigos Regulares Teatinos, considerando a sacralidade do cristianismo, estabelece a prioridade da vida sacerdotal, conduzida à luz da própria vocação, renunciando totalmente aos próprios bens temporais.
c) Na base desta doutrina está a recusa da própria vontade, a qual é associada o combate pela vida de santidade; o que só se torna possível com a recusa dos bens temporais, acima mencionada, por meio da qual se atinge a liberdade e a paz do espírito.
d) A tranquilidade da alma, então, repousa na confiança filial e total na Divina Providência, que consente ao cristão alcançar a íntima união com Deus.
e) A vida espiritual se realiza e alcança a perfeição somente mediante a oração pessoal, a comunhão frequente, a piedade eucarística e finalmente com o culto à Virgem.
f) O sacerdote que amadureceu a própria espiritualidade segundo estes ensinamentos, pode exercitar o apostolado confiado, segundo a regra da obediência, e conduzir a sua vida em comum como prevê a própria regra.
  São Caetano Thiene operou uma transformação sobre a vida sacerdotal dentro da comunidade eclesiástica, unindo a tradição das ordens monásticas com as exigências do clero regular, a fim de criar uma nova corporação de sacerdotes particularmente zeladores.
   Uma exemplificação do conceito de espiritualidade teatina se encaixa bem com esta formulação:
   <<Reforma do indivíduo como base e pressuposto da renovação total; a austeridade dos costumes, foi característica principal desta renovação, tal que os clérigos regulares foram definidos "reformadores", às vezes, "reformados", pelo exercício contínuo da abnegação da própria vontade[2].>>
   O caráter "militante" deste processo de santificação consiste numa autêntica luta interior contra os inimigos da vida espiritual cristã (afetos desordenados, amor próprio, concupiscência, ganância etc.); de resto o próprio S. Caetano formulou o conceito de "combate espiritual" numa carta a L. Magnani do dia 28 de Janeiro de 1518 com estas palavras:
    <<tenho tolerado bem tantos anos os sofrimentos mortais a todo o momento dados a minha mísera alma. Servi a carne, o mundo e o inimigo das almas. Talvez fosse agora a hora, Reverenda Madre em Cristo, que eu deveria fazer a guerra sem trégua para estes meus inimigos traquinas e superá-los com a ajuda da Cruz[3]...>>
     A espiritualidade teatina enquanto isso havia deixado a sua marca indelével também na Igreja secular: João Pedro Carafa, já bispo de Chieti e arcebispo de Bríndisi antes do encontro com S. Caetano, foi eleito papa em 1555 com o nome de Paulo IV, e até a sua morte, vinda em 1559, foi um defensor intransigente da Contra reforma, que se manifestou com a adoção de medidas destinadas a moralização da Roma renascente, e, no plano da ortodoxia, dilatou as competências do Santo Ofício e potencializou a contundência do poder da Santa Inquisição.
     É de se lembrar aqui, a singular atenção manifesta de um outro Papa sucessor de Carafa, o Cardeal Camilo Borghese, Paulo V, (pontífice de 1605 a 1621), que confirmou os privilégios da Ordem dos Clérigos Regulares Teatinos, apoiando a fundação de novas sedes a Ravenna e a Bergamo. Em particular, o pontífice compartilha a dor da Ordem pela morte de S. André Avellino, bem como de Scupoli, como pode ser visto a partir de L. Pastor na História dos Papas[4].


[1] B. Mas, La Spiritualità Teatina, Roma, 1951, p. 10.
[2]Cfr. B Mas, La Spiritualità Teatina, Roma, 1951, p. 14.
[3] Cfr. La lettera di S. Gaetano Tiene a Laura Magnani, 28 de Janeiro 1518, in De Maulde-Salvadori, San Gaetano da Thiene e la Riforma cattolica italiana, Roma, 1911,p. 50,  F Andreu, Le lettere di San Gaetano da Thiene, Città del Vaticano, B.A.V., collana di Studi e Testi 177, 1954, p. 15.
[4] L. Pastor, Storia dei papi(História dos Papas), Vol XII, Roma, 1930, p. 199.

Texto retirado da revista teatina REGNUM DEI, ano LXII, 2007, n. 133
II capítulo do artigo “História da tradição de um texto: o combate espiritual”
Tradução: Pedro Gustavo Moreira

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Inauguração da casa de Acolhida Venerável Francisco Olimpio


  No último dia 21 de Fevereiro, com missa às 19:30, ocorreu a inauguração oficial da casa de acolhimento Venerável Francisco Olimpio. Esta casa possuí como principal objetivo a recuperação e a ressocialização de seus membros e agora conta com a coordenação de Cláudio Pereira. Esta é mais um fruto da Família SOS São Geraldo que busca sempre "salvar vidas".
  Segue abaixo um pouco da história do nosso venerável Francisco Olimpio que da nome a casa.

VENERÁVEL FRANCISCO OLIMPIO
– AMANTE DA EUCARISTIA E DA POBREZA –
FESTA: 21 DE FEVEREIRO
  Francisco Olimpio nasceu em 5 de fevereiro de 1559 em Nápoles, filho de Tibério Olimpio e Elisabeta Di Leo, os quais o dão o nome de Domingos Salvador Honório.
        Quando completa quinze anos decide que tem que tomar uma decisão quanto a que profissão seguir, decidindo-se por responder  ao apelo que sentia em seu coração para servir a Deus através dos irmãos, seguindo esse caminho por uma via especifica, a vocação sacerdotal, entrando assim para a Ordem dos Padres Teatinos. Identificou-se pelos teatinos por serem estes, como ele dizia ‘os padres reformados’. Ele emite sua profissão solene da Ordem aos 17 anos, em 1576 no dia do Beato Paulo Buralli D’Arezzo (17/06), mudando seu nome para Francisco.
            Foi ordenado padre aos 25 anos de idade em 25/03/1584, indo trabalhar da cidade de Vico na Italia. Estupefato com o mistério da concepção Imaculada de Nossa Senhora, dedica sua vida a uma especial devoção a Imaculada Conceição, passando muitas horas rezando em frente da imagem de Nossa Senhora, horas estas que se multiplicaram também na adoração eucarística “fonte de todos os bens, segurança e certeza de todo conselho, verdadeiro refúgio ante qualquer adversidade”, como ele mesmo dizia. Estas devoções renderam-lhe imenso amor pela pobreza, pela humildade e pelo sacrifício de si, visitas incansáveis aos enfermos, as mães solteiras e aos encarcerados.
Conservando sua grande devoção a Maria, ajuda a propagar, fundamentado na obra de São Luis Grignion de Montfort – Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem Maria -, o desejo de ser escravo de Maria, escravidão que envolvia um sacrifício de si mesmo e entrega para o serviço ao necessitado, sendo criado por ele o ‘Monte dos escravos de Nossa Senhora’, uma especial de banco que ajudava financeiramente as pessoas que precisavam, por exemplo, de um atendimento medico e que não tinham condições para isso. Este “banco” era fortalecido por doações do povo leigo que, seguindo o exemplo de Francisco Olimpio, tornavam-se escravos de Nossa Senhora.
            Dedicou toda sua vida, deste modo ao “ora et labora”, ou seja, oração e trabalho, gastando inúmeras horas em orações e adorações, e, o dobro de horas, em atendimento aos pobres, doentes e desamparados.
            Morreu em 21 de fevereiro de 1639, com quase oitenta anos, em fama de santidade, fama tão grande que teve seu processo de beatificação aberto apenas quatro anos após sua morte.
            O venerável Francisco Olimpio nos deixa de um modo muito claro e objetivo qual é o caminho da santidade. Quer ser santo, reze, tenha uma verdadeira devoção e confiança em Nossa Senhora, nossa Mãe, comungue e adore o Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus inúmeras vezes, mas não pare nisto, é preciso o trabalho, é preciso amar Nossa Senhor e Jesus no irmão que sofre.
                                                                     
                                                                          ORAÇÃO
            Senhor, te pedimos humildemente para que seja glorificado, também na terra, Teu servo Francisco Olimpio e, de conceder, por sua intercessão, a graça (fazer a intenção) que confiantes pedimos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
VENERÁVEL FRANCISCO OLIMPIO, ROGAI POR NÓS!


Sem. João Victor dos Santos Silva

OVOS NA BANDEJA

                                                 



 Certamente não são os tempos que mudaram, isso é consequência, de uma mudança do Homem; que se vê um tanto quanto desconfigurado de si mesmo em relação a atualidade. Esta perda de identidade humana, afeta claramente as estruturas básicas da sociedade e cultura, ambas derivadas do ser humano.

Vive-se nos dias atuais uma cultura de medo do outro, do toque e do afeto. As pessoas vivem juntas sem conviver. Isso delata um processo da sociedade que engendra modelos de relações contraditórios. Pois busca-se um modo de ‘relacionar-se o quanto menos possível’.

Nos grandes centros populacionais este fenômeno do relacionamento parco é evidente, haja vista os seres que já não se encontram mais, somente esbarram-se ocasionalmente. Não percebem um ‘igual’ ao seu redor. Isto gera outro fenômeno que é a ‘invisibilidade social’, neste ponto, exemplificado pelos marginalizados, que passam despercebidos. Esta invisibilidade é resultante de uma cegueira social generalizada.

 A sociedade tende cada vez mais a trair seu objetivo essencial e a de induzir os seres humanos a tornarem-se ‘ovos em uma bandeja’, onde ficam agrupados, organizados, porém separados. Os ovos não se tocam, não se encontram e portanto não se relacionam, apenas coexistem. Cria-se um indivíduo trancado em si, isto é, cativo de ‘um processo de individuação’.

Pedro G. Moreira

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Elegância desobrigada - Ir. Valmir Carvalho, CR



   Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

   É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

   É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

   É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.

   Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais.

   É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer… porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

   É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.

   É elegante o silêncio, diante de uma rejeição…
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens…

…Abrir a porta para alguém é muito elegante… dar o lugar para alguém sentar… Oferecer ajuda… …Olhar nos olhos, ao conversar…
   Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem enorme para a alma…
   Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social:

   Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.


Irmão Valmir Carvalho, CR


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Diário de uma semana teatina


   Chegamos no Seminário São Caetano no dia 02 de Fevereiro, domingo. Já na segunda-feira iniciamos uma semana programada com encontros sobre teatinidade e espiritualidade.
   Na terça-feira fizemos um retiro pregado pelo Pe. Jesus Angel Bermeo Gonzales, CR que tratou conosco do tema "Vida Comunitária". Este retiro realizou-se na casa de oração Madre Regina Protman.
   No dia seguinte participamos de um encontro com a sra. Angélica Gueiros no CCI, sobre a espiritualidade da Divina Providência.
   A tarde deste mesmo dia realizamos um estudo programado sobre diversos temas teatinos, santos, beatos, veneráveis, símbolos e máximas teatinas. À noite fizemos a apresentação dos temas estudados e compartilhamos as informações adquiridas.
   Na quinta-feira Pe. Francisco expôs um pouco da história taeatina e a chegada dos teatinos ao Brasil, bem como das de mais províncias.
   Na manhã de sexta-feira tivemos um encontro com Pe. Salvador, da diocese de Guarulhos, ele que irá nos acompanhar espiritualmente. Fez um breve colóquio e em seguida pudemos conversar individualmente.
   No sábado pela manhã iniciamos as conversas pessoais com nosso reitor Pe. Chico, CR e no período da tarde participamos do CPP e a noite findamos com um jantar de bodas de ouro do casal Sebastião e Piedade.

Missa de abertura Postulantado 2014 Padres Teatinos


Olá amigo e amiga internauta,

... estamos de volta para darmos inicio a mais um ano nesta casa de São Caetano. Algumas carinhas você já conhece e outras novas estão surgindo!

No último dia 09 de Fevereiro na missa das 19:00 H, na Paróquia São Geraldo, deu-se o inicio oficial do ano letivo no Seminário Teatino São Caetano de Guarulhos, SP. A celebração contou com a presença da comunidade, de todos os seminaristas e também do Pe. Chico, C.R., reitor deste seminário. Foram apresentados a comunidade os novos membros desta casa que são: Christian Macedo (São Paulo, SP), Luiz Ricardo (São Manuel, SP), Maycon Costa (Itaporanga, SP), Michael Rocha (Itaí, SP), Pedro Gustavo (Itaí, SP), João Vitor (Itapetininga, SP) e o Irmão Valmir Carvalho, CR (Limoeiro, PE). Além é claro daqueles que aqui já moravam. São estes: Ederson de Oliveira (Igaraçu do Tietê, SP), Jerry Jeferson (Londrina, PR), João Amaro (Três Corações, MG) e Renan Asumpção (Ourinhos, SP). Após o término da missa a Família Teatina preparou uma pequena confraternização para acolher aqueles que chegavam.

O curso de Filosofia teve inicio no dia 10 de Fevereiro e o rito de ingresso ao postulantado, que é a fase que corresponde a esta casa, ocorrerá no próximo dia 21, dia do nosso venerável teatino Francisco Olimpio.