Quando falamos de igreja, não podemos nos prender somente a
conceitos, ou dogmas, mais sim falar de um âmbito geral e amplo aos horizontes
do mundo inteiro. Foi a partir desse mesmo pensamento que o nosso querido Papa
Francisco, exalta a questão de um Igreja da misericórdia, uma igreja que busca
a ovelha perdida, que em certa altura da vida, se perdeu ou se desviou dos
olhares do Senhor, e que nós como membros dessa igreja, devemos correr atrás da
mesma. Mas não somente a ela, mais a todas, até mesmo aquelas que nunca tiveram
esse encontro íntimo e pessoal com o Bom Pastor.
O Papa, chega ao seu pontificado com essa bagagem, de uma
igreja que precisa sair do seu conformismo, da sua zona de conforto e abraçar a
causa em favor dos sofredores e necessitados, que passam suas misérias, arrastando
sua existência sem perspectiva de vida, sem o ânimo para o novo, pessoas que
necessitam não somente de pão, mais de carinho, de afeto, de atenção. Partindo
daí, já vemos que o Papa, não quer mais uma igreja que se preocupe
burocratização, mas, uma igreja que olhe os menores, e os aproxime de Deus.
Ajudando-os na construção do seu caráter pessoal, como cidadãos, e até mesmo
político, que optem e se posicionem no bairro, num congresso, ou em qualquer
lugar público.
É muito interessante o lema do pontificado do Papa
Francisco, Com Misericórdia, o elegeu, para
dizer o que, a misericórdia de Deus se estende a todos, a igreja que sai e vai
de encontro. Evangelizar é a missão da igreja. Mais evangelizar quem? Os
pobres, os necessitados, aqueles que não conhecem a palavra de Deus, pessoas
afastadas, uma igreja pobre, que se faz pobre, com o pobre. A igreja de todos.
Papa ressalta em sua exortação apostólica “Saiamos, saiamos para oferecer a todos a
vida de Jesus Cristo! Repito aqui, e para toda a Igreja, aquilo que muitas
vezes disse aos sacerdotes e aos leigos de Buenos Aires: prefiro uma Igreja
acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja
enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar ás próprias seguranças.”(EvangelliGaudium,Capitulo
I, 49, pág 43)
A partir desse novo impulso, somos todos convidados a
continuar a missão e o legado de Jesus Cristo; olhando para a história e a
passagem de Jesus na terra, acompanhamos um homem, que nunca se cansava de
anunciar as coisas do Pai, um Jesus na condição humana, com limitações mais com
garra, com uma missão a ser exercida. Jesus não selecionava a quem ele iria
falar, curar e ajudar, Ele simplesmente realizava. Ele não se cansava, estava
sempre em posição, sempre em movimento. Que possamos também nos agitar par ir
ao encontro dos mais pobres e necessitados, aqueles que precisam da nossa
presença e da nossa alegria.
Assim como nosso querido
Pai e fundador, São Caetano fez, que sem reservas trocou sua vida e pela cruz
de Cristo, essa cruz que gera vida e promove a justiça para a salvação de
todos.
Christian
Macedo
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