Queremos propor a cada sexta feira, uma reflexão sobre o combate espiritual, livro onde encontramos uma profunda espiritualidade que nos ajuda a vivenciar a mensagem do santo evangelho, apresentado pelo Padre Lourenço Scupolli, CR.
Os primeiros encontros foram propostos pelo Sem. Diogo Henrique, estudante do terceiro ano de Filosofia.
Capitulo I
No inicio desse
capitulo somos alertados sobre algumas atitudes onde fica evidente os meios de
adquirir a santidade, entretanto não podemos pré-supor que somos santos. Como
exemplo, podemos citar uma pessoa que vai em 10 missas dominicais, reza 5
rosários e participa de todas as atividades pastorais de uma igreja . Todos
estes gestos e compromissos não significam de que estamos progredindo na fé, e que
estamos perto da santidade.
O Espírito Santo se manifesta em nós quando
estamos nos momentos íntimos com Deus. Para
isso nosso coração tem que estar em sintonia com a oração, pois só assim
podemos estar perto de Deus. A suprema manifestação da vida humana é recordar,
entender e amar a Deus, pois ele é o Criador de todas as coisas, e só passando
pelos seus ensinamentos, despertamos para a fé e deste modo podemos chegar à
santidade.
Outro exemplo que pode
ajudar-nos a compreender é comparar nossa vida de oração com a subida de uma
escada, onde existem vários degraus, onde o inimigo nos leva a descer esta
escada em vez de subir, mas é através da fé em Deus, dos nossos atos e das
nossas atitudes, que ele nos guia a verdade, mostrando todo o bem, dando-nos a
prudência e livrando-nos do mal, fazendo que voltemos ao seu caminho, e que não
sejamos tolos e fracos. Só com a graça de Deus podemos restaurar o nosso espírito
para permanecemos na subida desta escada.
Uma das armadilhas que
nos leva a cair é a soberba, pois nos leva a ter certeza que estamos subindo o
caminha da santidade, porém a verdade é que estamos estagnados em um degrau
onde não podemos julgar a subida dos
nossos irmãos que estão na mesma condição.As vezes pensarmos que estamos quase
no topo e na realidade estamos no primeiro degrau e envoltos em uma casca de
superioridade, soberba, uma cegueira aparente que nos faz afastar da fé em Deus
A subida dessa escada
não é fácil, pois nos leva a buscar a perfeição espiritual, e a nossa paz interior
requer muito trabalho, onde a missão de superação de nós mesmo, só pode ser
enfrentada com quatro armas: Desconfiança de si mesmo, confiança em Deus, os
exercícios da desconfiança e da oração.
Capitulo II
A primeira ferramenta
que o texto nos propõe é a desconfiança de si, é uma vigilância continua de si
próprio. Mais é necessário utilizar-se de umas instruções para a utilização
dessa ferramenta ou arma.
A
primeira instrução é a humildade, o reconhecimento de
nossa limitação.
Segunda
instrução pedir com fé e forte fervor no coração, a graça da
humildade.
Terceira
instrução, cultivar o hábito do exercício da desconfiança de
si mesmo.
E
por ultimo aproveitar a oportunidade das próprias quedas, pois
só assim aprendemos a caminhar seguindo os ensinamentos que nos conduz a felicidade.
Esses quatros pontos vão nos ajudar a
desenvolver a arma da humildade, evitando assim que o inimigo não nos leve a
soberba, mas que caminhemos sempre na humildade que nos ajuda na nossa
caminhada e na vigilância de si mesmo.
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