Hoje a Igreja do Brasil, lembra com amor e saudade de dois grandes Bispos, Dom Helder Câmara falecido em 27 de Agosto de 1999, e de Dom Luciano Mendes de Almeida falecido em 27 de Agosto de 2006.
Queremos fazer memória destes homens que nos dão testemunho de força e coragem por uma nova evangelização. Que ao olhar para o exemplo deles passamos também nós nos colocar apressadamente ao serviço do próximo que necessita de nossa ajuda.
Conheça a história de Vida e Santidade destes que são para nós Apóstolos fiéis ao Evangelho de Jesus!
Dom Helder Câmara - 27 de Agosto de 1999
Grande ícone da luta em favor dos pobres no Brasil, Dom Helder Câmara, nasceu em Fortaleza, no Ceará, mas foi no Rio de Janeiro e em Pernambuco que exerceu o seu ministério. Ele faleceu em 27 de agosto de 1999, mas seu testemunho continua vivo em toda a Igreja.
Assista à reportagem
Dom Helder Pessoa Câmara, homem de passos firmes, palavras eloqüentes e gestos marcantes. Sua opção e luta pelos pobres caracterizaram o seu apostolado. Foi bispo auxiliar do Rio de Janeiro por 12 anos e na Arquidiocese de Recife – Olinda dedicou grande parte de seu ministério.
Com seu jeito manso conquistava o coração dos fiés, mas também de figuras importantes como o Papa Paulo VI e, por João Paulo II era chamado de "irmão dos pobres. Meu irmão".
No dia 14 de outubro de 1952 teve início a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dom Helder presidiu a primeira reunião. Ao criar a Conferência ele fez notar ainda mais sua vocação de Pastor, preocupado com o bem-estar religioso e social do povo. Ele afirmava que o bispo deveria ser antes de tudo apoio e testemunha do amor de Cristo.
Dom Helder ganhou projeção internacional ao participar do Concílio Vaticano II, em 1962. A luta em favor dos pobres o tornou conhecido entre os bispos.
Tornou-se conhecido em diversos países que o convidavam para falar sobre a sua luta social. Foi indicado até mesmo ao Prêmio Nobel da Paz.
Com o tempo passou a ser chamado apenas de Dom, mas não por ser apenas uma abreviação, mas porque muitos descobriram nele o Dom da paz, Dom do Amor e Dom de Deus para a Igreja.
Com seu jeito manso conquistava o coração dos fiés, mas também de figuras importantes como o Papa Paulo VI e, por João Paulo II era chamado de "irmão dos pobres. Meu irmão".
No dia 14 de outubro de 1952 teve início a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dom Helder presidiu a primeira reunião. Ao criar a Conferência ele fez notar ainda mais sua vocação de Pastor, preocupado com o bem-estar religioso e social do povo. Ele afirmava que o bispo deveria ser antes de tudo apoio e testemunha do amor de Cristo.
Dom Helder ganhou projeção internacional ao participar do Concílio Vaticano II, em 1962. A luta em favor dos pobres o tornou conhecido entre os bispos.
Tornou-se conhecido em diversos países que o convidavam para falar sobre a sua luta social. Foi indicado até mesmo ao Prêmio Nobel da Paz.
Com o tempo passou a ser chamado apenas de Dom, mas não por ser apenas uma abreviação, mas porque muitos descobriram nele o Dom da paz, Dom do Amor e Dom de Deus para a Igreja.
Dom Luciano Mendes de Almeida - 27 de Agosto de 2006
Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida nasceu no Rio de Janeiro, no dia 5 de outubro de 1930, filho de Cândido Mendes de Almeida e de Emília Mello Vieira Mendes de Almeida. Na juventude, entrou para a Companhia de Jesus, ordem religiosa de Santo Inácio – (Jesuíta). Fez seus estudos de filosofia em Nova Friburgo, de 1951 a 1953 e, em Roma, fez seus estudos de teologia, de 1955 a 1958 e doutorou-se em Filosofia (1965). Foi ordenado bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, em 2 de maio de 1976. Entre outras funções que assumiu no serviço à Igreja de Deus, destacam-se: o trabalho na CNBB, como secretário geral, de 1979 a1987; e depois seu presidente em dois mandatos sucessivos (1988 a 1995); membro da Pontifícia comissão de Justiça e Paz (1992 a 2006); 1º vice-Presidente do Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM) de 1995 a 1998. Durante seu episcopado, Mariana comemorou o primeiro centenário como Arquidiocese, coincidindo com seus 30 anos de ordenação episcopal e 18 anos à frente desta Igreja particular. Seu pastoreio fez da Arquidiocese de Mariana, uma Igreja mais integrada à caminhada com a Igreja no Brasil, uma Igreja viva e atuante, solidária e comprometida, à luz da fé, no anúncio do evangelho, no fervor missionário e na erradicação da fome e da miséria. Estão entre algumas de suas muitas iniciativas pastorais: reestruturação dos serviços de atendimento pastoral e social na Arquidiocese; recuperação do acervo histórico, artístico e cultural; maior investimento nos Meios de Comunicação Social (como a criação do Departamento Arquidiocesano de Comunicação – DACOM), na formação e participação dos leigos e multiplicação dos serviços e casas de atendimento aos idosos, crianças, jovens, homem do campo, dependentes químicos, pessoas carentes e com deficiência.
Na organização Pastoral destaca-se, entre outros, a criação das cinco Regiões Pastorais e dos vicariatos, organização dos centros de pastoral: Arquidiocesano e Regionais; realização anual de assembleias pastorais e encontros dos presbíteros e diáconos; organização e nova configuração dos conselhos; organização das pastorais; planos de evangelização. Empenho para com a formação dos padres: reestruturação das casas de formação, investimento na qualificação dos padres formadores, construção de novas dependências, como a casa do Ensino Médio e Propedêutico, criação da FAM (Faculdade Arquidiocesana de Mariana). Ordenou quatro bispos e 186 padres (sendo 94 da Arquidiocese) e 15 diáconos permanentes. Sua saúde foi abalada diante de uma enfermidade, que dia a dia, mais se agravava. Em 27 de agosto de 2006, faleceu Dom Luciano. Mais que nos anais da história, seus feitos de amor estarão inscritos e se perpetuarão nos corações do povo que muito o amou e dele jamais se esquecerá
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