A proposta da liturgia deste final de semana, é despertar no coração de cada cristão o sentimento da solidariedade, mas uma solidariedade pura, desinteressada, onde ao ouvir o evangelho de Cristo, sejamos impelidos pelo Espirito Santo, a entender e praticar que somos todos filhos de Deus, ou seja, irmãos e que por essa razão eu devo não só fazer caridade por medo de ir para o inferno, ou para ficar com a consciência limpa, ou pior só para aparecer.
Temos que lutar contra a cultura do egoismo, que vem cegando as pessoas e levando-as entrar numa profunda crise de valores e de costumes.
Em nossa sociedade o individualismo vem nos dominando, e no individualismo não é permitido a caridade, a solidariedade, a partilha, o amor. Nós cristão não podemos ser individualistas, pois se o formos não seremos cristãos. A realidade é que ao assumirmos nosso batismo, devemos olhar ao nosso redor e entender que não caminhamos sozinhos nesta vida, e nem só com as pessoas que nós amamos e queremos bem, porque com certeza também eles nos amam e nos querem bem.
O desafio do evangelho de hoje é ir ao encontro daquele que sofre, do pobre. Não esta em nossa cultura ir ao encontro de quem esta a margem, de quem é feio, de quem é sujo, de quem necessita de cuidados. A nossa cultura social nos formou para buscar o poder, o ter e o prazer, e nesta ganancia ficamos perdidos com ilusões que não nos levará aonde precisamos chegar.
O reino dos céus é construído em comunidade, onde um ajuda o outro, onde um sente a necessidade do outro e de mãos dadas crescemos e nos tornamos igreja e ai sim podemos juntos sentarmos na mesa que o Senhor nos preparou.
Queiramos cultivar em nosso coração o amor aos empobrecidos de uma maneira geral, de todas as pessoas que são excluídas, Jesus no ensina que devemos amar o próximo como a nós mesmos, sejamos cristãos de fato e possamos neste mês dedicado a palavra de Deus, olhar ao nosso redor e olhar para o nosso caminhar e ver onde ainda precisamos crescer para que nós possamos a cada dia, sermos pessoas melhores. Amemos a todos desinteressadamente, façamos o bem aos outros sem esperar recompensa ou reconhecimento. O amor de Deus por nós também é assim é desinteressado, ele nos ama gratuitamente, sem esperar que façamos nada, é o amor que nos move a sermos gratos e transmitir esse amor libertador. Que Deus nos abençoe hoje e sempre, e nos conduza pela luz de sua palavra a sermos caridosos e prestativos.
Sem. Blener Domingues
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