Ao falar da Mãe de Deus nunca podemos nos esquecer da mulher simples de Nazaré que ela sempre foi. Maria faz experiência do ser mulher em sua totalidade, ela é a escolhida que se fez escolher. Um outro expoente da vida de Maria é a experiência que ela faz de ser uma mulher de fé. Bem aventurada porque acreditou. Ao escutar o anuncio do anjo, torna-se mulher da escuta e do caminho.
O caminho é perscrutar aos desígnios de Deus em total consonância com o sincero desejo de servir. Como peregrina entende-se aquela que caminha atraindo os que estão a sua volta a fazerem o mesmo percurso. Maria é aquela que se coloca a caminho - em Todo engendrar histório da Mãe de Deus é um eterno peregrinar. Não se trata de uma peregrinação á deriva, mas aquela do encontro com o Pai através do próprio Filho.
Entender esta trajetória implica-nos também colocar-nos em marcha, redescobrindo os valores do reino seguindo os passos de Jesus.
Neste contexto, experimentar o céu é nos condicionarmos ao processo dinâmico do caminho. Caminho não aquele estrada, via ou avenida, mas o caminho Cristo. É caminhar junto sendo discípulo seguidor.
Quando abordamos está vértice da vida de Maria, entendemos o primeiro nome que os cristãos receberam logo após a ressurreição de Jesus “os seguidores do caminho”, ou seja, aqueles que se colocaram em marcha.
Ser peregrina da fé constitui então, fazer experiência de testemunhar e de caminhar com Jesus. Maria foi esta mulher que carregou, caminhou e seguiu. E como se não basta-se testemunhou. Então coloquemo-nos em marcha sejamos também nós peregrinos da fé.
Sem. Washington Vieira
Nenhum comentário:
Postar um comentário