Queridos amigos e amigas que nos acompanham por meio deste
meio de comunicação, “renovai renovando-se”!
Hoje vamos dar início à reflexão sobre um assunto que vai
nos acompanhar ao longo dessas próximas quatro semanas da quaresma e, por
consequência, permanecer em nossa realidade. Refiro-me aqui sobre o tema da
Campanha da Fraternidade 2014: Fraternidade
e Tráfico Humano. Além do seu lema: “é para liberdade que Cristo nos
libertou” Gálatas 5,1.
Tendo como base o trabalho realizado pelos Padres Ari A.
Reis e Luiz Carlos Dias, começaremos hoje falando sobre três pontos para entendermos
o que é e para que serve a Campanha da Fraternidade (CF):
Primeiro: precisamos entender que a CF é um “momento de
diálogo com a sociedade com foco da justiça social e da superação do pecado
social”. Sendo assim entendemos que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), responsável por esta campanha, quer conversar conosco, nos mostrar um problema
que assola a nossa sociedade, nos fazendo entender o que esta acontecendo e,
juntos encontrar meios de solucionar e acabar com esta injustiça. Como já
falado antes, este ano nos é apresentado à questão do tráfico humano, que iremos nos aprofundar mais adiante.
Segundo: A CF “leva para a sociedade uma perspectiva de
vivencia evangélica comprometida”, ou seja, quando nos preocupamos com os
problemas, que geralmente ferem a dignidade do ser humano, estamos nos
preocupando em acabar com um ato que desrespeita os ensinamentos de Deus dados
através de Jesus o Cristo, que nos foi passado através dos Evangelhos. Sendo
assim, estamos vivendo de forma comprometida aquilo que a Palavra de Deus nos
ensina.
Terceiro: Quando entendemos tudo isso percebemos que a CF “deve
gerar a conversão – mudança de mentalidade e de vida”; afinal de contas não
podemos permanecer mais de “braços cruzados” diante dos erros, crimes,
injustiças, desigualdades, que estão ao nosso redor. Quando temos consciência
daquilo que acontece cada um de nós possui a obrigação de agir em prol do amor,
da paz e da justiça neste mundo, e isso não pode ser algo de um dia, uma semana
ou apenas uma quaresma, mas sim uma renovação constante em nossas vidas. Buscando
“a liberdade para qual Cristo nos libertou”.
Finalizando esta primeira reflexão, percebemos que a CF é
uma maneira que a Igreja Católica no Brasil encontrou para conscientizar a
todos nós e, assim, nos fazer comprometidos com o combate às injustiças e
pecados cometidos em nosso meio, nos tornando verdadeiros evangelizadores da
nossa sociedade.
Sem. Michael Rocha
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