Só aquele que muito ama é capaz de, a exemplo de Cristo,
despojar-se de si mesmo para entregar-se livre e totalmente ao serviço daqueles
que necessitam. Vendo um pouco a biografia do B. João Marinoni, percebe-se que
este alcançou tal maturidade espiritual.
Buscou, dentro de seus próprios limites, dispensar somente o
bem. Fez caridade a todos os que ele pode atingir, até mesmo aos animais
dedicou seu amor. Sendo que não permitia que exterminassem nem as formigas que
invadissem a dispensa da comunidade, da qual era prepósito e mestre.
Sua sensibilidade era tamanha que multiplicavam-se pequenos
gestos como, rezar pelos mendigos, quando não possuía recursos para a esmola,
enviar doces como sinal de carinho, dar comida aos pássaros em suas próprias
mãos, entre tantos outros gestos.
Ele é com certeza fisionomia da caridade humana, sendo que
nunca precisou distanciar-se de sua condição para fazer o bem, mas se valeu
dela para o êxito de seu ministério.
Tendo contato com este grande exemplo teatino, constata-se o
quão possível é a santidade e a caridade ao Homem de hoje. Porque o segredo da
santidade, consequência do exercício do amor, de Marinoni é ter encontrado Deus
na pessoa do próximo. Por isto nunca se absteve de servi-lo incansavelmente.
Pedro G. Moreira
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