quarta-feira, 27 de abril de 2016

A Igreja que eu sonho... Pobre, com os pobres, para os pobres.



Quando falamos de igreja, não podemos nos prender somente a conceitos, ou dogmas, mais sim falar de um âmbito geral e amplo aos horizontes do mundo inteiro. Foi a partir desse mesmo pensamento que o nosso querido Papa Francisco, exalta a questão de um Igreja da misericórdia, uma igreja que busca a ovelha perdida, que em certa altura da vida, se perdeu ou se desviou dos olhares do Senhor, e que nós como membros dessa igreja, devemos correr atrás da mesma. Mas não somente a ela, mais a todas, até mesmo aquelas que nunca tiveram esse encontro íntimo e pessoal com o Bom Pastor.
O Papa, chega ao seu pontificado com essa bagagem, de uma igreja que precisa sair do seu conformismo, da sua zona de conforto e abraçar a causa em favor dos sofredores e necessitados, que passam suas misérias, arrastando sua existência sem perspectiva de vida, sem o ânimo para o novo, pessoas que necessitam não somente de pão, mais de carinho, de afeto, de atenção. Partindo daí, já vemos que o Papa, não quer mais uma igreja que se preocupe burocratização, mas, uma igreja que olhe os menores, e os aproxime de Deus. Ajudando-os na construção do seu caráter pessoal, como cidadãos, e até mesmo político, que optem e se posicionem no bairro, num congresso, ou em qualquer lugar público.
É muito interessante o lema do pontificado do Papa Francisco, Com Misericórdia, o elegeu, para dizer o que, a misericórdia de Deus se estende a todos, a igreja que sai e vai de encontro. Evangelizar é a missão da igreja. Mais evangelizar quem? Os pobres, os necessitados, aqueles que não conhecem a palavra de Deus, pessoas afastadas, uma igreja pobre, que se faz pobre, com o pobre. A igreja de todos.
Papa ressalta em sua exortação apostólica “Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo! Repito aqui, e para toda a Igreja, aquilo que muitas vezes disse aos sacerdotes e aos leigos de Buenos Aires: prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar ás próprias seguranças.”(EvangelliGaudium,Capitulo I, 49, pág 43)
A partir desse novo impulso, somos todos convidados a continuar a missão e o legado de Jesus Cristo; olhando para a história e a passagem de Jesus na terra, acompanhamos um homem, que nunca se cansava de anunciar as coisas do Pai, um Jesus na condição humana, com limitações mais com garra, com uma missão a ser exercida. Jesus não selecionava a quem ele iria falar, curar e ajudar, Ele simplesmente realizava. Ele não se cansava, estava sempre em posição, sempre em movimento. Que possamos também nos agitar par ir ao encontro dos mais pobres e necessitados, aqueles que precisam da nossa presença e da nossa alegria.
 Assim como nosso querido Pai e fundador, São Caetano fez, que sem reservas trocou sua vida e pela cruz de Cristo, essa cruz que gera vida e promove a justiça para a salvação de todos.


                                                                                                                         Christian Macedo

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