sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O Combate Espiritual

Queremos propor a cada sexta feira, uma reflexão sobre o combate espiritual, livro onde encontramos uma profunda espiritualidade que nos ajuda a vivenciar a mensagem do santo evangelho, apresentado pelo Padre Lourenço Scupolli, CR.

Os primeiros encontros foram propostos pelo Sem. Diogo Henrique, estudante do terceiro ano de Filosofia. 


Capitulo I
No inicio desse capitulo somos alertados sobre algumas atitudes onde fica evidente os meios de adquirir a santidade, entretanto não podemos pré-supor que somos santos. Como exemplo, podemos citar uma pessoa que vai em 10 missas dominicais, reza 5 rosários e participa de todas as atividades pastorais de uma igreja . Todos estes gestos e compromissos não significam de que estamos progredindo na fé, e que estamos perto da santidade.
 O Espírito Santo se manifesta em nós quando estamos nos momentos íntimos com Deus.  Para isso nosso coração tem que estar em sintonia com a oração, pois só assim podemos estar perto de Deus. A suprema manifestação da vida humana é recordar, entender e amar a Deus, pois ele é o Criador de todas as coisas, e só passando pelos seus ensinamentos, despertamos para a fé e deste modo podemos chegar à santidade.
Outro exemplo que pode ajudar-nos a compreender é comparar nossa vida de oração com a subida de uma escada, onde existem vários degraus, onde o inimigo nos leva a descer esta escada em vez de subir, mas é através da fé em Deus, dos nossos atos e das nossas atitudes, que ele nos guia a verdade, mostrando todo o bem, dando-nos a prudência e livrando-nos do mal, fazendo que voltemos ao seu caminho, e que não sejamos tolos e fracos. Só com a graça de Deus podemos restaurar o nosso espírito para permanecemos na subida desta escada.
Uma das armadilhas que nos leva a cair é a soberba, pois nos leva a ter certeza que estamos subindo o caminha da santidade, porém a verdade é que estamos estagnados em um degrau onde não podemos  julgar a subida dos nossos irmãos que estão na mesma condição.As vezes pensarmos que estamos quase no topo e na realidade estamos no primeiro degrau e envoltos em uma casca de superioridade, soberba, uma cegueira aparente que nos faz afastar da fé em Deus
A subida dessa escada não é fácil, pois nos leva a buscar a perfeição espiritual, e a nossa paz interior requer muito trabalho, onde a missão de superação de nós mesmo, só pode ser enfrentada com quatro armas: Desconfiança de si mesmo, confiança em Deus, os exercícios da desconfiança e da oração.
Capitulo II
A primeira ferramenta que o texto nos propõe é a desconfiança de si, é uma vigilância continua de si próprio. Mais é necessário utilizar-se de umas instruções para a utilização dessa ferramenta ou arma.
A primeira instrução é a humildade, o reconhecimento de nossa limitação.
Segunda instrução pedir com fé e forte fervor no coração, a graça da humildade.
Terceira instrução, cultivar o hábito do exercício da desconfiança de si mesmo.
E por ultimo aproveitar a oportunidade das próprias quedas, pois só assim aprendemos a caminhar seguindo os ensinamentos que nos conduz a  felicidade.

 Esses quatros pontos vão nos ajudar a desenvolver a arma da humildade, evitando assim que o inimigo não nos leve a soberba, mas que caminhemos sempre na humildade que nos ajuda na nossa caminhada e na vigilância de si mesmo.

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