terça-feira, 26 de novembro de 2013

A música Sacra


A tradição musical da Igreja inteira constitui um tesouro de inestimável valor. Ocupa, entre as demais expressões da arte, um lugar proeminente, principalmente porque o canto sacro, que se acomoda às palavras, faz parte necessária ou integrante da liturgia solene.
Na verdade, cumularam de louvores o canto sacro, tanto a Sagrada Escritura quanto os Santos Padres e os Romanos Pontífices, que recentemente, a começar por São Pio X, definiram mais claramente a função ministerial da música sacra no culto do Senhor.
Por esse motivo a música sacra será tanto mais santa quanto mais intimamente estiver ligada à ação litúrgica, que exprimindo mais suavemente a oração, quer favorecendo a unanimidade, quer, enfim, dando maior solenidade aos ritos sagrados. A Igreja aprova e admite todas as formas de verdadeira arte, contanto que estejam dotadas das devidas qualidades.
O Sacrossanto Concílio, portanto, observando as normas e preceitos da tradição e disciplina eclesiástica e atendendo à finalidade da música sacra, que é a glória de Deus e a santificação dos fiéis, estatui que:
- os Ofícios divinos sejam celebrados com canto;
- que o povo de Deus participe ativamente ou na medida em que lhe compete;
- que haja uma formação musical adequada;
-que seja valorizado o canto religioso popular;
- que os instrumentos musicais se adequem à ação celebrada e expressem sua dignidade;
(SC, capítulo VI, 112 – 115; 118)
Canto gregoriano e Polifônico
A Igreja reconhece o canto gregoriano como próprio da liturgia romana. Portanto, em igualdade de condições, ocupa o primeiro lugar nas ações litúrgicas. Os outros gêneros de música sacra, especialmente a polifonia, não são absolutamente excluídos da celebração dos ofícios divinos, contanto que se harmonizem com o espírito da ação litúrgica. 
(SC, 116)
Atentos a essas indicações e com a devida autorização, nós, postulantes do Seminário São Caetano – Padres Teatinos, e alguns leigos de nossa comunidade paroquial de São Geraldo abrilhantamos a Solene Celebração Eucarística de encerramento do Ano da Fé e solenidade de Cristo Rei em nossa igreja matriz. Foi uma experiência enriquecedora e emocionante, pois algumas das nossas cantoras nunca haviam feito parte de um coral, menos ainda, de uma “Schola Cantorum”. Nós aprendemos uns com os outros! Agradecemos ao nosso pároco, Pe. Francisco, C.R.; ao Pe. Misael, C.R. e a todos que acreditaram nesta possibilidade de inovação do canto litúrgico em nossa comunidade e esperamos que tenha ajudado o povo de Deus a rezar melhor. Nossa gratidão e orações a todos!

por João Amaro
Postulante Teatino 

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